quinta-feira, 15 de março de 2012
mas muito MAIS....
quinta-feira, 8 de março de 2012
Me deixa só por uns...5 segundos?!
Estranhamente é assim que me encontro: numa confusão quase literal de palavras e sentimentos. Por que a gente funciona assim nessa deliciosa e perigosa fórmula de substancias químicas, que se misturam e conturbam a nossa cabeça?
Queria que tudo fosse mais simples. Mentira. Eu queria. Mentira de novo. Queria era mais complicação, pra dar motivo pra eu passar a vida tentando entender. O que leva a gente a entrar numa perseguição amorosa? Do tipo, se você me ama demais eu vou te amar de menos. Como a gente consegue equilibrar essa equação e no final zerar as dívidas? Como eu vou te dizer que me ligar o tempo todo incomoda se eu sei que isso vai te incomodar por dentro? Se eu sei que vou te magoar dizendo que eu gosto de ficar só. Que eu prefiro assistir mil vezes aquele filme, do que ficar o tempo todo ouvindo seus problemas.
Eu estou sendo egoísta? desculpa, mas faz um tempo que eu aprendi que respirar, comer, olhar e outras coisas a gente só consegue fazer só.
Mas estranhamente, por que que de repente, no meio desse mesmo filme, eu fico com vontade de encostar meus pés nos teus? E quando eu procuro só acho o vazio. Aí eu te ligo, eu te procuro, eu mato as saudades.
Me dá esse espaço? Do tamanho do meu amor, eu também preciso sentir um pouco de solidão, até pra te amar.
O amor é simples! Quem mentiu pra você? O amor é enormemente complexo, assim como esse pequeno espaço entre a nossa respiração! Talvez eu leve a vida inteira pra descobrir como torná-lo mais fácil de dar e receber. Talvez viveremos muitos amores. Talvez seja só você. A única certeza que eu sei, é que nessa eterna e deliciosa descoberta, não existem erros nem acertos que condenam um coração de peito aberto. Uma boa mágica de olhar e uma boa conversa, às vezes fazem o milagre do entendimento tornar esse infinito espaço entre eu e você, menor.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
De volta pro meu aconchego...
De repente senti uma necessidade visceral de pôr de volta minhas digitais. Senti saudades de escrever, ou talvez eu tenha lido alguns livros inspiradores, como o da Fernanda Mello, da Martha Medeiros e o incrível Nicolelis e isso me trouxe o antigo prazer da escrita.
sábado, 14 de agosto de 2010
NOSTALGIA
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
De volta pra casa...
Sem rascunhos, sem medo, sem receio. Me sinto como um filho que resolve tirar longas férias, viajar pelo mundo todo, trilhar caminhos inimagináveis, ou simplesmente tirar longas férias da vida, como se isso fosse possível.
Mais um dia a saudade bate, o bom filho a casa retorna não é mesmo? E hoje eu retornei! com um coração em forma de bagagem, a maior possível: sonhos, planos, idéias, gritos silenciosos, pavor, medo, alegria...
Não faço planos, nem previsões, aliás, sou um ser imprevisível, movido por hormônios e um emaranhado de células. E essas oscilações internas fazem desenhar meus altos e baixos.
Quero "mostrar cada objeto" guardado na "mala", durante essa longa jornada que me afastei.
Sinto falta dos meus gritos existenciais que aqui encontravam eco.
Saudações aos amigos e boas vindas aos distraídos que por aqui passarem...
CARPE DIEM!
quarta-feira, 6 de maio de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
E chove lá fora...
É assim que fica a vida de vez em quando: fria, pesada, chuvosa; e a vontade é de se esconder, de se proteger; porque custa se molhar, custa sair de casa no frio, com água pingando pelo corpo todo e de sapatos encharcados.
E hoje choveu, lá fora e dentro dela. Ela tentou buscar no seu abrigo interior, o aconchego do pensamento positivo: “essa tempestade vai passar!”. Mas às vezes, o astro-rei demora um pouquinho para dar o ar da graça, e enquanto ele não vem, dá vontade de se recolher e não sair mais de perto do edredom.
É difícil ter que encarar nossas tempestades: nossos medos, nossas incertezas, nossa insegurança.
Pior que as tempestades são os raios. Estes sim apavoram ainda mais, é só trovejar que a gente se agarra ainda mais à nossa cama, e a vontade de ficar em casa dobra, triplica. Mas não dá para ficar encoberto a vida toda, se o sol tardar, é hora de ir à luta. Guarda-chuvas, capas e uma boa dose de coragem são paliativos para encarar o tempo fechado, a tempestade anunciada.
E é assim que ela encarou a sua tempestade. Molhada, encharcada de água da cabeça aos pés e com muita vontade de ficar no seu cantinho intocável, ela abraçou a vida, limpando lágrimas e pingos de chuva, venceu a comodidade e saiu da cama. Foi à luta.
Dias depois o céu limpou. O sol voltou a reinar. O despertador, como de costume, tocou às 5:30h. Ela levantou-se, abriu a janela e agradeceu pelo dia, por mais um dia, e dessa vez sem lágrimas ou pingos de chuva, trocou-os pelo suor, desses que caem com pressa, que limpam a alma e são abraçados pelo corpo. Ela sentiu a brisa e agradeceu aquela sensação. Por não sentir mais medo, por se sentir livre, dentro e fora.